A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) não verificou alterações no consumo de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) neste primeiro mês de pandemia do novo coronavírus. A água é um elemento fundamental para medidas preventivas e de higiene no combate à disseminação da doença.
Até o momento, a empresa observou apenas uma discreta redução de consumo em regiões comerciais, em função do fechamento de estabelecimentos e empresas. Houve também um pequeno aumento do consumo de água nas periferias e nos considerados municípios dormitórios que compõem a região metropolitana, devido às restrições de circulação impostas pelo Estado e pelas prefeituras.
“Entretanto, as variações verificadas não foram significativas a ponto de haver alteração no consumo médio para a RMBH”, informou a companhia, em nota a O TEMPO.
A Copasa esclarece que o abastecimento de água na região metropolitana é realizado por um sistema integrado, composto pelas represas do Rio Manso, Serra Azul e Várzea das Flores e pela captação do rio das Velhas.
O monitoramento diário dos níveis de consumo não é realizado por cidade e sim em toda a RMBH. Os reservatórios estão cheios. Nesta segunda-feira (27), o nível de água registrado no Sistema Paraopeba é de 99,6% e, nas represas de Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, de 99,6%, 100% e 97%, respectivamente.
“A Copasa está trabalhando, continuamente, para disponibilizar água tratada para a população dos municípios mineiros em que atua e reitera o seu compromisso de fornecer água de qualidade, neste momento de prevenção ao coronavírus”, reitera a Copasa.
Apesar de não ter registrado aumento significativo da demanda, a empresa recomenda o consumo sem desperdício para garantir o acesso à água para todos. Por isso, atitudes como lavar o carro com balde de água no lugar da mangueira, deixar a torneira fechada enquanto escova os dentes, tomar banhos rápidos, molhar plantas com regador e não lavar o passeio com água tratada fazem muita diferença.
Fonte: O tempo