Connect with us

Hi, what are you looking for?

    Rondônia, sexta, 19 de dezembro de 2025.

Nacional

Câmbio informal dispara na Argentina em meio a negociação com FMI

O câmbio informal disparou nesta segunda-feira (24) na Argentina, a 550 pesos por dólar, ante os 528 pesos de sexta-feira, 21, em linha com a desvalorização da moeda no mercado oficial, em meio às negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O governo argentino estabeleceu a partir de hoje, 24, uma série de medidas para estimular as exportações e desestimular as importações, em uma tentativa de aumentar suas reservas internacionais, bastante reduzidas, e resolver o desequilíbrio no comércio exterior, dentro do sistema de controle cambial vigente desde 2019.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo em primeira mão. Inscreva-se no Telegram da Exame

As medidas contemplam uma nova taxa de câmbio, que estará em vigor até 31 de agosto para as exportações agrícolas, de 340 pesos por dólar (melhor do que a taxa oficial, de 284 pesos por dólar). O objetivo desta disposição é incentivar as vendas do setor agropecuário, sobre o qual são aplicados impostos e retenções que permitiriam reforçar as reservas.

Também foram estabelecidos novos impostos sobre as importações, o que afetou a cotação das diversas taxas de câmbio existentes na Argentina.

Eleições à vista

Em meio à tensão causada pelas eleições presidenciais de outubro que vem, os anúncios foram recebidos com críticas pela oposição e por lideranças agrícolas. O ministro da Economia e candidato presidencial, Sergio Massa, justificou suas decisões na Exposição da Sociedade Rural, que reúne os maiores produtores do campo, principal fonte de divisas do país.

“Existem medidas transitórias que podem ser mais ou menos agradáveis, mais ou menos questionáveis, mas que têm a ver com a realidade do momento, e que não podem ser analisadas como visão de longo prazo do setor sem levar em conta a conjuntura”, argumentou Massa. “Nenhum de vocês pode ignorar o momento que o programa com o Fundo e a seca impõem à economia argentina.”

O agro irá gerar neste ano cerca de US$ 20 bilhões (R$ 95 bilhões) a menos do que no ano passado, reiteraram o governo e o setor.

As medidas, que incluem uma antecipação de impostos para as grandes empresas, foram tomadas enquanto a Argentina negocia com o FMI novas metas para seu programa de crédito de US$ 44 bilhões com o fundo.

Fonte: Exame

Mais notícias

Nacional

A Caixa inicia na quinta-feira, 30, o pagamento do Auxílio Reconstrução às famílias desalojadas ou desabrigadas no Rio Grande do Sul no valor de...

Nacional

Em visita realizada ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a ampliação da malha...

Nacional

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou, nesta quarta-feira, que o arroz que será importado pela empresa, para evitar altas...

Nacional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira tarifária verde no mês de junho para os consumidores de energia do Sistema Interligado...