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    Rondônia, segunda, 27 de outubro de 2025.

Nacional

Buscas por helicóptero em SP entram no 5º dia com ajuda do Exército

As buscas pelo helicóptero Robinson R44 que desapareceu na tarde de domingo (31) quando fazia o trajeto de São Paulo a Ilhabela, no litoral norte, entraram no quinto dia nesta sexta-feira (5). A aeronave transportava quatro pessoas, o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, e a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

Já foram 32 horas de voo, segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), e a área total de buscas é de 5.000 quilômetros quadrados. Neste quinto dia de procura ainda não há sinais da localização do helicóptero ou do ponto do desaparecimento.

As buscas, feitas com avião da FAB e o helicóptero Água da Polícia Militar, contam com reforço do Exército que passou a integrar as buscas nesta sexta. A aeronave modelo Pantera K2 do 2º BAvEx (Batalhão de Aviação do Exército) decolou de Taubaté nesta tarde para ajudar na procura.

A equipe da Aviação do Exército é composta pela tripulação de dois pilotos, mecânico de voo e três militares da equipe de Busca e Salvamento. As buscas ocorrem na região do Vale do Paraíba e litoral norte. A aeronave e tripulação têm capacidade e preparação para buscas e salvamento inclusive no período noturno, com o uso de óculos de visão noturna.

De acordo com a Defesa Civil, as buscas são feitas entre os municípios de Salesópolis, Natividade da Serra e Caraguatatuba, na Serra do Mar.

Porém as buscas são dificultadas mais um dia por conta das condições climáticas. A PM chegou a paralisar as buscas por algumas horas devido o mau tempo. Durante a manhã, a Defesa Civil alertou que imagens de satélite e radares meteorológicos mostravam bastante nebulosidade nas áreas de serra do Vale do Paraíba, o que dificultaria voos baixos de pequenas aeronaves. Também adiantou que, ao longo da tarde, áreas de instabilidade se formarão e devem causar pancadas de chuva forte, seguidas por raios e vento.

A aeronave SC-105 Amazonas, do 2°/10° GAV (Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação) – Esquadrão Pelicano, decola sempre de São José dos Campos por conta da proximidade com as áreas de busca, na Serra do Mar.

A bordo da aeronave da FAB estão 15 tripulantes especializados. O avião tem um radar capaz de realizar buscas na terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em voos a baixa altura.

A aeronave ainda conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. Isso permite realizar buscas pelo calor, permitindo detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar.

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Ontem, o Corpo de Bombeiros afirmou que suas equipes estão prontas para fazer buscas por terra, mas a investida por solo só será feita quando receber coordenadas precisas sobre a possível localização da aeronave.

O helicóptero com as quatro pessoas desapareceu na tarde de domingo após adentrar em trecho de forte neblina no trajeto entre a cidade de São Paulo e o município de Ilhabela. Vídeo e mensagens enviadas por piloto e passageira reportam ausência de visibilidade para sobrevoar a Serra do Mar e um pouso de emergência em área de mata.

FAMÍLIA DE MÃE E FILHA DESAPARECIDAS QUER CONTRATAR MATEIROS PARA BUSCAS

Os familiares das duas mulheres que estavam a bordo do helicóptero que sumiu em São Paulo no dia 31 de dezembro decidiram contratar mateiros para fazer buscas por terra.

Silvia Santos, 43, irmã de Luciana e tia de Letícia, disse nesta sexta-feira que o pai e o namorado da sobrinha estão na região de Salesópolis desde quinta (4) à procura de mateiros especializados em vegetação fechada para as buscas pelas vítimas e pela aeronave.

A intenção da família é abrir uma frente de busca terrestre enquanto as forças mantêm as buscas com aeronaves. Segundo Silvia, porém, o pai de Letícia ainda não encontrou quem pudesse realizar a incursão. A família também ainda não sabe quantos mateiros seriam necessários, nem quanto o serviço pode custar. (FRANCISCO LIMA NETO/FOLHAPRESS)

Fonte: O tempo

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