Diante da continuação dos bombardeios mortais e das negociações arrastadas – a quarta rodada entre Kiev Moscou começou na segunda-feira passada (14) – a presidência ucraniana instou Pequim a se posicionar. A China, aliada estratégica de Moscou e membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, é uma das principais ausentes, junto com a Índia, do coro de condenações e sanções que recaiu sobre a Rússia. 
Em Mariupol, forças russas bombardearam uma escola de arte que abrigava 400 refugiados. Nenhum balanço foi divulgado até o momento, mas a prefeitura de Mariupol disse que o prédio foi destruído e há vítimas sobre os escombros.
Nessa cidade, bombardeada por várias semanas e sofrendo com a falta de água, gás e eletricidade, famílias contam os cadáveres caídos nas ruas por vários dias.
E ainda em Mariupol, a usina siderúrgica e metalúrgica Azovstal foi fortemente danificada pelo bombardeio russo, disseram as autoridades ucranianas neste domingo.
“Uma das maiores usinas metalúrgicas da Europa está destruída. As perdas econômicas para Ucrânia são imensas. O meio ambiente está devastado”, disse a deputada Lesia Vasylenko, no Twitter.
A Rússia confirmou neste domingo (20), pelo segundo dia consecutivo, que utilizou mísseis hipersônicos na Ucrânia – dessa vez para destruir uma reserva de combustível do exército ucraniano no sul do país. Um grande estoque de combustível foi destruído por mísseis de cruzeiro Kalibr, disparados do mar Cáspio, bem como mísseis balísticos hipersônicos lançados pelo sistema de aeronaves Kinzhal, do espaço aéreo da Crimeia, disse o Ministério da Defesa, em comunicado sem especificar a data do ataque.
Internacional Paris 20/03/2022 – 13:07 Nathália Mendes Paloma Varon – Repórter da Rádio França Internacional, para a Rádio Nacional Ucrânia Rússia Operação Militar guerra invasão da Ucrânia domingo, 20 Março, 2022 – 13:07 1:33
Fonte: Ag. Brasil
