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    Rondônia, sexta, 24 de outubro de 2025.

Nacional

Justiça manda Carrefour indenizar funcionária demitida após denunciar racismo

O Carrefour foi condenado a pagar R$ 15 mil a uma funcionária demitida após alegar ter sido vítima de racismo de um colega de trabalho, no ano passado. A Justiça determinou que a rede de supermercados deve indenizar a ex-funcionária por demiti-la após ela denunciar a injúria racial, conforme consta nas atas do processo.

A funcionária teria sido demitida “logo após ameaçar processo”. Nas atas da ação, está registrado que a ex-funcionária disse que sofria perseguições constantes da agressora, que envolviam injúria racial. Ela teria comunicado isso aos seus supervisores, que disseram que a agressora “era assim mesmo”. Segundo a funcionária, ela foi demitida sem justa causa logo após ameaçar processar a mulher.

Em nota, o Carrefour informou que desligou a mulher denunciada por injúria racial após um processo de apuração. “Ressaltamos que temos protocolos e processos contra qualquer tipo de discriminação, assim como canais de denúncia ativos”.
Sobre a funcionária que denunciou o racismo, a empresa diz que ela “teve seu contrato encerrado por performance”.

A magistrada Sandra dos Santos Brasil escreveu que a condenação contra o Carrefour possui “caráter pedagógico”, e que “deve funcionar como elemento inibitório de novas lesões”. Além disso, Santos Brasil considerou que a empresa tem responsabilidade pelas ações da empregada que realizou injúria racial contra a vítima.

LEIA NOTA DO CARREFOUR NA ÍNTEGRA

“Repudiamos veementemente qualquer  tipo de discriminação. A pessoa denunciada por injúria racial foi desligada logo após o processo de apuração. A profissional reclamante na justiça teve seu contrato encerrado por performance e ao fim do período de experiência. Houve acordo, razão pela qual não recorreremos da decisão. Ressaltamos que temos protocolos e processos contra qualquer tipo de discriminação, que são tratados em periódicos treinamentos, assim como canais de denúncia ativos, como o acionado pela reclamante na justiça.” (THIAGO BOMFIM/Folhapress)

Fonte: O tempo

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