Connect with us

Hi, what are you looking for?

    Rondônia, sábado, 20 de dezembro de 2025.

Nacional

Lula sugere que países amazônicos se comprometam a zerar desmatamento até 2030

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu há pouco que os oito países amazônicos assumam o compromisso de zerar o desmatamento até 2030 em discurso no encerramento da reunião Técnico-Científica da Amazônia, na Colômbia. Lula reiterou que o Brasil já firmou esse compromisso com o desmatamento zero e acredita que é uma meta comum para a região, que poderá ser discutida na Cúpula da Amazônia, em agosto.

Lula destacou o papel central que a Amazônia desempenha no Cone Sul e a importância de preservar a região. O encontro foi organizado pelo governo da Colômbia, do presidente Gustavo Petro que antecede a Cúpula da Amazônia, marcada para 8 de agosto, em Belém (PA). Esta cúpula receberá os presidentes de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Lula destacou que os países amazônicos têm dois desafios a enfrentar juntos. O primeiro é institucional, com o fortalecimento do tratado de Cooperação Amazônica.

O outro é político e se refere a uma nova visão de desenvolvimento sustentável para a região. Por isso, o presidente sugeriu a formalização de um fórum das cidades amazônicas e o parlamento amazônico, pois a atenção com esse bioma é compartilhada pelos países.

O presidente sinalizou que o governo pretende institucionalizar o Observatório Regional da Amazônia, uma iniciativa para sistematizar e orientar dados de todos os países para monitorar políticas públicas. O presidente também sugeriu criar um comitê de especialistas, aos moldes do IPCC da ONU, sobre a Amazônia.

Ele voltou a cobrar a liberação de recursos para o combate às mudanças climáticas por parte dos países desenvolvidos, e criticou mecanismos como o Fundo Global para o Meio Ambiental. Em sua visão, ele reproduz uma lógica excludente, porque obriga países sul-americanos e amazônicos – como Brasil, Colômbia e Equador – a dividir uma cadeira do fundo. Por outro lado, Estados Unidos, Canadá, França, Itália e Suécia ocupam, cada um, uma cadeira. “Esta é mais uma evidência de que a governança global precisa mudar e ser reformada”, disse.

Fonte: Exame

Mais notícias

Nacional

A Caixa inicia na quinta-feira, 30, o pagamento do Auxílio Reconstrução às famílias desalojadas ou desabrigadas no Rio Grande do Sul no valor de...

Nacional

Em visita realizada ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a ampliação da malha...

Nacional

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou, nesta quarta-feira, que o arroz que será importado pela empresa, para evitar altas...

Nacional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira tarifária verde no mês de junho para os consumidores de energia do Sistema Interligado...