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    Rondônia, terça, 28 de outubro de 2025.

Nacional

Classe média chinesa aperta o cinto do consumo

Em um momento de mercado imobiliário em declínio e em meio a um cenário de baixa confiança empresarial, a economia na era pós-pandemia na China tem lutado contra riscos contínuos de deflação. Milhões de membros da classe média chinesa estão “apertando o cinto” e evitando gastar dinheiro até que uma sólida recuperação econômica ocorra no país.

Apesar de uma forte poupança e dos atrativos serviços VIP oferecidos por empresas de gestão de patrimônio bancário, mesmo os chineses relativamente prósperos não estão tão dispostos a investir ou consumir como antes. Empresários chineses têm adotado cautela em meio à desaceleração dos mercados de ações e imobiliário. Dados oficiais chineses corroboram essa visão pessimista, com uma queda significativa nas vendas de imóveis nos primeiros 11 meses de 2023.

Embora as vendas no varejo na China tenham crescido em novembro, a recuperação é atribuída em grande parte às restrições rigorosas de controle da COVID-19 em muitas cidades no ano passado, resultando em uma base de comparação baixa. Especialistas, como Daniel Zipser, da McKinsey, afirmam que, embora as perspectivas do mercado de consumo sejam cautelosamente otimistas, o sentimento de mercado está “próximo do ponto mais baixo da história”. Zipser prevê uma recuperação leve no consumo chinês em 2024.

O aumento significativo na poupança dos residentes e nos depósitos bancários em 2022 é visto como um sinal promissor pelos economistas, indicando que os consumidores terão mais dinheiro para gastar quando a confiança se recuperar. No entanto, a incerteza persiste, e muitos chineses, mesmo com empregos e renda estáveis, permanecem cautelosos ao gastar, influenciados por preocupações sobre o futuro econômico.

O Banco Popular da China indicou que as economias dos residentes em todo o país aumentaram em RMB 17,8 trilhões (aproximadamente US$ 2,49 trilhões) em 2022, com um acréscimo de aproximadamente RMB 26,3 trilhões nas contas bancárias.

Apesar da estabilidade da taxa de desemprego urbano na China nos últimos meses, os jovens enfrentam desafios crescentes, com mais de um em cinco jovens de 16 a 24 anos desempregados em julho. Especialistas destacam a importância de criar um “círculo virtuoso” na economia, onde o consumo alimenta o desenvolvimento industrial, o aumento do emprego, o aumento da renda e, por sua vez, mais consumo.

É enfatizado que o potencial de liberação do consumo precisa do suporte da indústria manufatureira e de serviços para criar novas formas de indústria e consumo, de acordo com as novas demandas. A confiança empresarial é vista como crucial para desencadear investimentos que impulsionem um mercado de trabalho favorável, gerando confiança do consumidor e, subsequentemente, estimulando o consumo.

Fonte: Exame

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