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    Rondônia, segunda, 15 de dezembro de 2025.

Nacional

Seca paralisa uma das maiores hidrelétricas do país, fecha porto e praia

As operações de uma hidrelétrica em Rondônia foram suspensas devido à seca histórica do rio Madeira, que alimenta a barragem da usina.  A medida foi tomada no último domingo (1º) e anunciada nesta segunda-feira (2) pela Santo Antônio Energia, operadora da unidade que leva o nome da empresa. 

A hidrelétrica de Santo Antônio é uma das maiores do Brasil e abastece várias regiões do país. Com 50 turbinas, tem potência instalada de 3.568 Megawatts. Em 2022, a hidrelétrica ocupou a 4ª posição no ranking de geração de energia.

Os níveis de vazão do rio Madeira estão 50% abaixo da média histórica, segundo a empresa. Essa é a segunda vez que a hidrelétrica para as operações. A primeira foi em 2014, durante uma das maiores cheias do rio Madeira. 

Em nota, a Santo Antônio afirmou que a interrupção visa “preservar a integridade das unidades geradoras da hidrelétrica”, pois a quantidade de água é muito pouca para o funcionamento das turbinas. 

A empresa afirmou que a suspensão das atividades foi definida com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Não há previsão de quando as operações serão retomadas. 

A Santo Antônio garantiu não haver risco iminente de falta de abastecimento de energia elétrica para os estados de Rondônia e Acre – que mais dependem da hidrelétrica em questão –, porque Rondônia está integrada ao sistema nacional de energia elétrica, o que permite que outros recursos de geração de energia, provenientes de diferentes fontes e regiões, possam suprir a demanda da região, garantindo assim a continuidade do fornecimento elétrico. A Usina de Jirau, também localizada no Rio Madeira, continua operando normalmente. 

Capital de Rondônia, Porto Velho, que fica à margem do rio Madeira, está em estado de alerta por causa da estiagem, que começou em agosto e só deve ter fim em dezembro. 

Seca fecha porto e interdita praia da Ponta Negra, em Manaus

A seca severa na região Norte do país levou Manaus (AM) a decretar situação de emergência na última quinta-feira (28). Lagos e igarapés que cortam a cidade estão secando. A estiagem afeta comunidades ribeirinhas, que sofrem com falta de alimentos e de água potável.

A falta de chuvas e consequente diminuição no nível das águas levou à interdição da praia da Ponta Negra de Manaus, principal balneário da capital do Amazonas. O banho está proibido no local desde esta segunda-feira (2). Um laudo indica que o mergulho fica perigoso na praia quando o Rio Negro fica abaixo dos 16 metros.

Um laudo, assinado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), responsável pelos levantamentos hidrológicos no Amazonas, recomendou o fechamento temporário da praia. O aumento brusco de profundidade coloca em risco a vida de banhistas, segundo o documento. A medida é temporária e deve durar 90 dias. 

Dos 62 municípios do Amazonas, apenas dois ainda não foram afetados pela seca histórica. Além de Manaus, 16 cidades decretaram emergência, outros 38 estão em estado de alerta e 5 em atenção.

Fonte: O tempo

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