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    Rondônia, quarta, 17 de dezembro de 2025.

Nacional

Polícia recupera 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército

A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu nesta quinta-feira (19) 8 das 21 metralhadoras de haviam sido furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo. As armas estavam na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, a mesma comunidade da quadrilha suspeita de matar três médicos na Barra da Tijuca. 

A apreensão foi confirmada também pelo Comando Militar Sudeste em entrevista coletiva nesta quinta.

Metralhadoras do Exército Brasileiro furtadas de um quartel em São Paulo foram apreendidas na comunidade Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio. Quatro antiaéreas ponto 50 e quatro 4 mags 7.62 foram recuperadas. pic.twitter.com/sm08jje0Ky

— Governo do RJ (@GovRJ)
October 19, 2023

A falta de 13 metralhadoras .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62 foi notada durante uma inspeção. O Exército afirmou que os armamentos foram recolhidos para manutenção.

Nesta quinta-feira (19), a Folha de S.Paulo mostrou que o Exército havia identificado três militares suspeitos de participar do do furto das armas e que a Força investigava se o trio havia sido cooptado por facções criminosas para o extravio do armamento.

Segundo relato à reportagem, por oficiais que acompanham a investigação, a principal suspeita é que as armas tenham sido roubadas no feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro, quando o quartel estava esvaziado.
O sumiço das 21 metralhadoras foi notado por militares do Arsenal de Guerra no último dia 10, quando era realizada uma inspeção.

Esse tipo de controle não é feito periodicamente na unidade militar e, segundo relatos à reportagem, só é realizado quando alguém precisa destrancar o armário em que as armas ficam guardadas para pegar parte do armamento.

Após abrir a reserva, o militar é obrigado a contar quantas armas permanecem guardadas, trancadas em cabides, e anotar os números em um arquivo interno da Força.

Quando o militar que fazia a contagem percebeu o sumiço das metralhadoras, informou ao superior hierárquico e então foi aberto o inquérito.

As apurações são conduzidas por um coronel vinculado ao DCT (Departamento de Ciência e Tecnologia), que fica em Brasília; a coordenação dos trabalhos, porém, é realizada pelo Comando Militar do Sudeste.

A primeira decisão do Exército foi manter aquartelados os 480 soldados e oficiais que integram o Arsenal de Guerra. Na última terça (17), 320 militares foram liberados pela Força.

O Comando Militar do Sudeste afirma que a situação da tropa passou de “estado de prontidão para sobreaviso, o que significa uma redução do efetivo da tropa aquartelada”.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, disse à reportagem que a Força está empenhada em solucionar o caso. “Não vamos medir esforços para recuperar as armas e punir os responsáveis”, afirmou.

Em tom semelhante, o general Achilles Furlan, chefe do DCT, disse que “o Exército não vai desistir de encontrar essas armas”.

O Ministério Público Militar foi comunicado do sumiço das armas e solicitou informações sobre a investigação ao Exército. Os procuradores militares, porém, só devem participar do caso após a conclusão do inquérito conduzido pela Força. (BRUNA FANTTI E FÁBIO PESCARINI/FOLHAPRESS) 

Fonte: O tempo

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