Os sindicatos dos funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) confirmaram nesta segunda-feira, 2, a greve de 24 horas marcada para esta terça-feira, 3, contra os projetos de privatização em discussão pelo governo Tarcísio de Freitas.
As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata não vão funcionar nesta terça-feira. Na CPTM, a previsão é que as linhas 7-rubi, 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade não funcionem. As linhas 4-amarela, 5-lilás, 8-diamante e 9-esmeralda devem operar normalmente em meio à greve — elas são administradas pela iniciativa privada. Ainda não está claro se a paralisação dos trabalhadores da Sabesp terá algum impacto para a população.
A Justiça do Trabalho em São Paulo determinou que, em caso de greve, os trabalhadores da CPTM e Metrô devem operar com 100% do efetivo em horários de pico e 80% nos demais períodos. A decisão define que os horários de pico são os compreendidos entre 4h e 10h e entre 16h e 21h. Também ficou proibido a liberação de catracas. Em caso de descumprimento da determinação, “cada um dos sindicatos que representam os trabalhadores sofrerão multa diária de R$ 500 mil”.
Em uma assembleia, realizada nesta segunda, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) confirmou que haverão piquetes em diversos pontos de São Paulo, organizados entre os trabalhadores das companhias envolvidas.
As mobilizações dos ferroviários serão nas regiões da: Luz, Mauá, Pirituba e Francisco Mourato. Os piquetes dos metroviários ocorrerão nas estações: Jabaquara, Itaquera, Belém, Tamanduateí e Ana Rosa. E os da Sabesp, nas unidades de: Ponte Pequena (Avenida Santos Dumont), Costa Carvalho, Rua do Sumidouro, ABV (Avenida Santo Amaro) e Mooca (Avenida Sebastião Preto).
Já os piquetes da Central do Brasil serão nas regiões: Suzano, Guaianases, Itaim, Engenheiro Goulart e Braz.
Os metroviários convocaram que a categoria não assuma o plano de contingência para funcionamento durante os horários de pico. “O Plano de Contingência visa impedir a greve e por sua vez enfiar “goela a baixo” a privatização, que piora o serviço público à população e gera desemprego”.
Rodízio suspenso e ponto facultativo
O governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça. Na mesma linha, a prefeitura também anunciou ponto facultativo, além da suspensão do rodízio e operação especial de ônibus.
Fonte: Exame










































