O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comentou nesta segunda-feira (24) a operação que levou à prisão do ex-bombeiro militar Maxwell Simões Correa, o Suel, apontado como parte dos “atos preparatórios” para os homicídios de Marielle Franco e Anderson Gomes. Segundo ele, a ação ajuda a aproximar ainda mais a investigação dos mandantes do crime.
“Hoje foi dado mais um passo para se chegar aos mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Com a nova prisão, temos a expectativa de que a investigação avance ainda mais. Cumprimento o ministro Flávio Dinio, a Polícia Federal e o MP do Rio”, disse ele.
Cláudio Castro disse que “tanto o criminoso que fez a delação premiada (Élcio Queiroz) quanto o envolvido que foi preso pela PF (Suel) já haviam sido preso com base em investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro. “A união de esforços vai nos levar a identificar quem está por trás desse atentado à democracia, e chegarmos ao mandante dos assassinatos de Marielle e Anderson”, afirmou ele.
De acordo com investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do crime. Suel também teria ajudado a jogar o armamento no mar.
Apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista, Ronnie Lessa está preso, assim como o ex-PM Élcio Queiroz, que, em delação premiada, confessou que estava dirigindo o Cobalt no momento do crime. Ele disse que Ronnie Lessa atirou em Marielle com uma submetralhadora que teria sido desviada do paiol do Bope após um incêndio.
Além da prisão de Suel, agentes da PF também cumpriram sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana nesta segunda.
Fonte: O tempo









































