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    Rondônia, sábado, 15 de junho de 2024.

Nacional

Governo federal discutirá com governo do Amazonas intervenção na saúde do Estado

O governo federal vai discutir com o governo do Amazonas a possibilidade de uma intervenção na saúde do Estado, um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

O requerimento de intervenção federal foi aprovado pela Assembleia Legislativa em sessão virtual na segunda-feira (20). Nesta quarta (22), o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), entregou o pedido ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, disse que conversaria com o governador Wilson Lima (PSC), já que a solicitação tem que ser feita pelo chefe do Executivo estadual.

O Amazonas tem 2.479 casos confirmados da Covid-19 e 207 mortes, de acordo com dados divulgados nesta quarta pelo Ministério da Saúde.

Diante do colapso no sistema de saúde do Estado do Amazonas e de uma explosão no número de enterros, o maior cemitério de Manaus teve que abrir valas comuns para dar conta do sepultamento das vítimas do novo coronavírus.
Na terça-feira (21), ao jornal “Folha de S.Paulo”, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), disse que a capital do Amazonas já não vive uma emergência, mas um estado de calamidade. O prefeito chegou a chorar durante a entrevista.

Na tentativa de costurar uma articulação política diretamente com os dirigentes e líderes partidários, Bolsonaro recebeu nesta quarta Braga e o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP).

Os dois saíram da reunião defendendo um “pacto de união nacional” entre Executivo, Legislativo e Judiciário para enfrentar a crise do coronavírus.
“O Amazonas, em especial Manaus, tem vivido momentos dramáticos. O presidente ficou de orientar seus ministros a conversar com o governo do Amazonas para medidas emergenciais mais concretas. Não temos condição de sair do isolamento”, disse Braga, que é senador pelo Amazonas.

Como propostas, Baleia e Braga pediram que Bolsonaro sancione projeto que destina R$ 2 bilhões para as Santas Casas e instituições filantrópicas. Eles também sugeriram ao presidente que, assim como existe a Força Nacional de Segurança Pública, seja criada a Força Nacional de Saúde, formada por especialistas da área que seriam enviados aos municípios em caso de emergência.

Fonte: O tempo

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