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    Rondônia, terça, 14 de outubro de 2025.

Nacional

Fiocruz envia testes de diagnóstico de leptospirose para o Rio Grande do Sul

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou para o Rio Grande do Sul insumos para a realização de diagnósticos de leptospirose. Com duas mortes e 19 casos confirmados, órgãos do estado estimam que o número de pessoas infectadas em decorrência das enchentes deve chegar a mil até o fim da calamidade.

Enchentes no RS: cidade gaúcha registra primeira morte por leptospirose

O material enviado pode ser usado em testes de Reação de Cadeia em Polimerase (PCR, na sigla em inglês), responsáveis pela detecção do DNA de bactérias do gênero Leptospira. Os kits foram destinados ao Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen-RS), a pedido do Ministério da Saúde.

Maior preocupação de autoridades gaúchas no momento, a doença é transmitida pelo contato direto ou indireto com a urina de animais com a bactéria causadora, muito presente entre ratos. As duas primeiras mortes, que acenderam o alerta no estado, foram registradas na última sexta-feira pelas secretarias de Saúde dos municípios de Travesseiro e Venâncio Aires, e o amplo contato com a lama e a água aumenta a exposição da população à doença.

“Nossa estimativa com base na experiência do ano passado [durante as enchentes de setembro] nos municípios afetados é de mil casos confirmados de leptospirose durante a calamidade. O número deve ser maior porque nem todos chegam ao sistema de saúde”, afirma Tani Ranieri, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do estado, que aponta ainda para 15% dos casos com demanda de internação.

Subnotificação dos registros de casos

A cidade de Travesseiro, no Vale do Taquari, registrou a primeira morte por leptospirose desde o começo dos temporais. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde e confirmada ao O Globo pelo vice-prefeito da cidade, Tiago Weizenmann. Outros três casos da doença são monitorados. A morte de Eldo Gross, de 67 anos, foi registrada na sexta-feira.

No entanto, a contabilização de novos casos é dificultada pelo completo alagamento do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado, responsável pelo registro e processamento desses dados. Segundo Ranieri, o Sistema de Informação de Notificação de Agravos e Doenças, que reúne dados das redes municipais, estaduais e federal, também está fora do ar, e o mapeamento está sendo feito por sistema paralelo de preenchimento por celular pelos agentes.

Fonte: Exame

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