Connect with us

Hi, what are you looking for?

    Rondônia, terça, 21 de outubro de 2025.

Nacional

Homicídios de civis paralisam terceira maior cidade da Argentina

Sem táxis nem ônibus e com escolas fechadas: esse era o cenário hoje em Rosario, terceira maior cidade da Argentina, após quatro assassinatos ligados ao narcotráfico, que levaram ao envio de forças federais e a um projeto de lei “antimáfia” no estilo italiano.

A ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, anunciou hoje em entrevista coletiva um reforço de 450 efetivos, para evitar que Rosario se torne “terra de narcoterroristas”. Também anunciou o envio ao Congresso de uma lei que atribui a todos os membros os crimes cometidos por esses grupos, “como fez o código penal antimáfia da Itália“.

Após o fuzilamento de que foi vítima um funcionário de um posto de gasolina no fim de semana, que se somou a outros três assassinatos ocorridos na última semana, Rosario acordou sem ônibus, sem aulas, sem atendimento em centros de saúde, sem coleta de lixo, sem serviço de táxi e com postos de gasolina fechados durante a noite.

Diretores de escolas decidiram suspender as aulas presenciais após os crimes, que assustaram a população e que o governo atribuiu a uma reação de chefes do narcotráfico devido ao endurecimento das suas condições de prisão.

O comerciante Alejandro, de 48 anos, que não quis divulgar o sobrenome, decidiu abrir sua loja, assim como um grupo de colegas do bairro de Echesortu. Em outras áreas, o comércio permaneceu fechado por medo de ataques.

“Apesar de abrirmos com medo e preocupação, a questão é se sentir livre e não dar a essas pessoas o prazer de ver tudo fechado. Também pesa a parte econômica. Ter a loja fechada por um ou dois dias implica em muitos gastos, em meio a esta crise econômica.”

Com 1,3 milhão de habitantes, Rosario é o principal porto do país. Segundo especialistas, tornou-se um ponto privilegiado para a saída de drogas de Brasil, Bolívia e Paraguai para a Europa e Ásia.

A cidade tem a maior taxa de homicídios do país: 22 a cada 100 mil habitantes, cinco vezes maior do que a média nacional. Já o índice de homicídios na Argentina (4,2/100 mil habitantes) é um dos mais baixos da América Latina.

Fonte: Exame

Advertisement. Scroll to continue reading.

Mais notícias

Nacional

A Caixa inicia na quinta-feira, 30, o pagamento do Auxílio Reconstrução às famílias desalojadas ou desabrigadas no Rio Grande do Sul no valor de...

Nacional

Em visita realizada ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a ampliação da malha...

Nacional

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou, nesta quarta-feira, que o arroz que será importado pela empresa, para evitar altas...

Nacional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira tarifária verde no mês de junho para os consumidores de energia do Sistema Interligado...